Image

Últimas notícias

Noticias e novidades

Como conversar com crianças sobre as ameaças de ataque em escolas

Como conversar com crianças sobre as ameaças de ataque em escolas

Após o ataque à creche em Blumenau (SC), que levou um clima de luto e tristeza às famílias brasileiras com a morte de 4 crianças, pais e familiares ficaram apreensivos sobre como conduzir o assunto entre seus filhos. Além disso, o ataque ocorreu pouco mais de uma semana depois da morte de uma professora, durante outro atentado, desta vez, na cidade de São Paulo.

De acordo com dados do Ministério da Defesa, desde 2011, ano em que aconteceu o massacre de Realengo, mais de 10 escolas e creches sofreram ataques semelhantes. Por isso, trouxemos neste conteúdo algumas orientações elaboradas por especialistas da área de educação infantil, produzido pelo Instituto Vita Alere, e disponibilizado gratuitamente no site da instituição. (Faça o download clicando aqui)
12 Dicas sobre como abordar o tema dos ataques às escolas


1 | Entenda primeiro o que seu filhos já sabem sobre o assunto

Primeiramente, é importante, antes de falar, ouvir. Ou seja, comece perguntando à criança o que ela sabe sobre os ataques, como ela compreende essa informação e, principalmente, quais pontos podem estar confusos ou mal explicados.

Dessa forma, você poderá compreender melhor o que dizer e saberá escolher quais palavras usar para que a criança compreenda a situação.


2 | Faça o acolhimento e nomeação dos sentimentos da criança

Nem sempre uma criança sabe entender sua percepção sobre as coisas. Por isso, o segundo passo após ouvi-la, é conseguir nomear os sentimentos que ela possui. Seja medo, insegurança, tristeza, não tenha receio em descobrir junto com seu filho a forma como ele se sente.


3 | Utilize a linguagem adequada para a idade da criança

A fim de não potencializar sentimentos confusos ou ruins - ou deixar a criança ainda menos informada - tente sempre explicar o que está acontecendo de modo que ela possa compreender. Geralmente, crianças mais novas não precisam de detalhes, enquanto as mais velhas podem exigir um cuidado maior na explicação.


4 | Seja honesto, mas evite assustar a criança

Não há a necessidade de detalhar situações ou momentos que podem soar aterrorizantes para a criança. Por isso, conte sobre a morte de outras crianças, mas evite detalhes visuais. Aproveite e seja verdadeiro, contando que estes eventos são raros e contrapondo com informações positivas.


5 | Dê senso de controle à criança

Conte à criança o que já está sendo feito na escola sobre o assunto e reforce que há pessoas trabalhando para garantir a segurança dela.


6 | Dê liberdade para que ela fale sempre sobre o assunto

Não trate a conversa sobre os ataques como um único papo com a criança. Deixe que ela saiba que pode se reportar a você em qualquer outra dúvida ou momento que precisar.


7 | Mostre que você ouviu o que a criança disse

Crie interação no diálogo com a criança. Para isso, você pode repetir a pergunta dele em suas respostas, e mostrar empatia de que assimilou o que ela perguntou. Não tenha respostas prontas antes da criança formular as perguntas.


8 | Não minimize seus medos, mas tome cuidado para não transferi-los

O cenário de insegurança para os pais é enorme, mas é necessário cuidado a fim de não passar para a criança seus possíveis receios com a situação. Por isso, não desconsidere seus medos, mas atente-se para que eles não confundam ainda mais o seu filho.


9 | Lembre às crianças quem são seu protetores

Pais, irmãos mais velhos, professores, avós e outras pessoas do convívio da criança precisam estar na conversa. Dessa forma, elas poderão entender que há um núcleo que busca protegê-la o tempo todo. Lembre disso na conversa.


10 | Conte sobre as medidas para que os ataques não aconteçam mais

Outra vez, conforme a idade e compreensão da criança, explique de modo didático sobre ações que já acontecem para combater os ataques.


11 | Aborde sobre os meios digitais com as crianças mais velhas

Se a criança já faz uso de redes sociais e Internet, é necessário uma atenção especial. Por isso, ao invés de proibir ou causar uma reação negativa à utilização dos meios digitais, inclua o assunto na conversa com a criança. Monitore-a, mas explique o motivo de fazer isso. E não se esqueça de citar sobre a importância dela informar a um adulto, qualquer ato de violência ou bullying que possa acontecer em suas redes.


12 | Transforme conversas como esta em rotina

Não adianta um diálogo único com a criança sobre esse ou outros assuntos. É preciso que pais e responsáveis estejam disponíveis para os filhos sempre que eles precisarem. Mas para que isso aconteça, deve-se criar um elo forte de confiança entre ambos.

Por fim, não se esqueça: caso você tenha dificuldades em abordar esse assunto com uma criança, procure ajuda especializada de um educador ou profissional da área de saúde mental, como psicólogos ou terapeutas.

 


Imprimir   Email

Endereço
Alameda Ezequiel Dias, 427 - Centro
Belo Horizonte – MG
CEP: 30130-110

Telefone

(31) 3239-4200

Cadastre seu e-mail e receba nossas notícias, novidades e informações sobre cursos e atividades.

Cadastre seu e-mail e receba nossas notícias, novidades e informações sobre cursos e atividades.

Endereço
Alameda Ezequiel Dias, 427 - Centro
Belo Horizonte – MG
CEP: 30130-110

Telefone

(31) 3239-4200